Cada dia que passa a
população vive os efeitos nocivos do estresse que está associado a diversos
fatores, tais como, excesso de trabalho, trânsito, problemas financeiros e
sociais alimentação precária dentre outros.
O
estresse é definido como qualquer situação que cause uma demanda especial
sobre a pessoa. Qualquer ação que ocorra um desiquilíbrio em sua saúde
física e no psicológico que precise de ajuste e adaptações, causando
diferentes reações de indivíduo para indivíduo.
O “mau moderno”, está relacionado a
alterações oculares que vão de espasmos palpebrais, até doenças
degenerativas, por esse motivo dentre outros( ataques cardíacos, úlceras,
dores de cabeça, pressão alta...), precisamos tomar atitudes conscientes
para reduzir o estresse, evitando assim o que ele pode causar em nosso
organismo.
Em
nosso país o estresse atinge 70% da população segundo levantamento de um
Instituto internacional que desenvolve pesquisas na citada área - ISMA
(International Management Stress Association). Para dificultar ainda mais,
a nossa alimentação não vai bem. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística) indica que 40% da população adulta está acima do peso, mas o
consumo de frutas, legumes e verduras no País é muito baixo, um evidente
sinal de deficiência alimentar, segundo a Dra. Elisa Biazzi, devemos sempre
ter uma alimentação equilibrada, baseada em cereais integrais, sementes e
hortaliças, pois esse tipo de alimento é capaz de normalizar os processos
químicos do cérebro e fortalece o sistema imunológico.
De acordo com o oftalmologista do
Instituto Penido Burnier, Dr. Leôncio Queiroz Neto, além dos maus hábitos
alimentares, o baixo índice nutricional pode ser causado por mudanças
decorrentes do processo de envelhecimento, estresse e má absorção dos
alimentos provocada por tabagismo, doenças ou medicamentos.
Quando
o assunto é visão, Dr. Leôncio diz que além do excesso de atividade física
ou intelectual, os principais fatores estressantes são: esforço visual
provocado pelo uso de óculos de grau desatualizados e uso intensivo do
computador.
Segundo
o especialista, o estresse esgota alguns nutrientes. Destacando o magnésio,
potássio e cálcio que mantêm o bom funcionamento de todos os músculos,
inclusive dos orbiculares que respondem pelo movimento das pálpebras. Por
conta dessa falta de nutrientes, é cada vez mais frequente o número de
pacientes que chega ao consultório com espasmo palpebral, na proporção de
duas mulheres para cada homem. Ele afirma que a incidência é maior entre
mulheres porque muitas tomam diurético para emagrecer e acabam eliminando
potássio na urina. É um perigo, adverte, porque a deficiência de potássio
pode levar à arritmia cardíaca. Outro fator, é a menor absorção do cálcio
na pós-menopausa causada pela queda da produção de estrogênios.
Além do
estresse, o consumo excessivo de cafeína, álcool e açúcar podem levar à
deficiência desses nutrientes e causar o movimento involuntário das
pálpebras. Por isso, para muitas pessoas basta diminuir este consumo para
eliminar o problema. Nos casos persistentes, ele diz que o tratamento
requer suplementação nutricional que é estabelecida após exame de sangue,
para evitar problemas mais graves como hipertensão arterial, osteoporose,
arritmia cardíaca e até alguns tipos de anemia.
Outro
efeito do estresse sobre os olhos é o acúmulo de radicais livres que acelera
a oxidação das células, o uso de antioxidantes é válido, e pode levar à
perda da visão. Dr. Leôncio afirma que em diversos estudos internacionais
há evidências de que incluir na dieta antioxidantes – betacaroteno,
luteína, zeaxantina, vitamina E, vitamina C – associado a zinco protege os
olhos dos danos causados pelos radicais livres. Isso não quer dizer que a
suplementação recupere a visão ou impeça o desenvolvimento da degeneração
macular, maior causa de cegueira irreversível no mundo. Entretanto, um
estudo do National Eye Intitute, órgão do governo americano, aponta que a
suplementação com antioxidantes reduz em 25% a progressão da doença. Já
contra a catarata ele diz que o melhor protetor é a luteína que filtra a
luz azul, responsável pela oxidação do cristalino. Outros nutrientes como
óleo de linhaça e ômega-3 são benéficos para o olho seco que se agrava no
inverno com o aumento da estiagem. Queiroz Neto diz que o ressecamento da
lágrima associado ao acúmulo de poluentes no ar torna os olhos mais
vulneráveis a alergias e contaminações por vírus ou bactérias.
Todos os
nutrientes que precisamos para termos uma boa saúde visual são encontrados
nos alimentos.
As
fontes de nutrientes que preservam a saúde ocular são:
·
Vitamina A- Retinol
Ovos, queijos, cenoura, pimentão vermelho, manga e folhas de verde intenso.
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Vitamina E
Amêndoas, semente de girassol.
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Vitamina C
Frutas cítricas, mamão, tomate, brócolis.
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Zinco
Mariscos, ostras, feijão, lentilha, nozes.
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Luteína
Gema de ovo, folhas verdes, ervilha.
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Zeaxantina
Milho, pimentão amarelo, laranja, abóbora.
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Ômega 3
Bacalhau, salmão, atum, arenque, semente de linhaça.
Devemos evitar os seguintes alimentos:
·
Os estimulantes: café, chá-mate, chá-preto,
bebidas a base de cola, guaraná em pó, chocolate, vinagre e pimentas;
·
Embutidos e fast-foods;
·
Alimentos ricos em gorduras: carnes gordas,
manteiga e margarina, toucinho, bacon;
·
Bebidas alcóolica;
·
Alimentos refinados, pois não tem diversos
nutrientes que protegem o sistema nervoso.
Fonte:
http://www.cmdv.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=480; Biazzi, Eliza. O segredo da
saúde, Dicas práticas para evitar e tratar doenças, Tatuí, CPB 1ª. Edição,
pág. 45; Leme Vidal, Eunice. Saúde com sabor, Receitas para uma vida
saudável, Tatuí, CPB 8ª. Edição, pág 53 e 55
|
https://www.youtube.com/watch?v=Pjau_l2Geew
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