Os Fotorreceptores são as células receptoras sensoriais da retina que são
responsáveis pela visão, captando a luz que chega até a retina, transmitindo
para o cérebro um impulso nervoso que corresponde à quantidade de luz,
permitindo assim, que a região cerebral identifique as imagens. Nos cones e
bastonetes, as ondas de luz passam por um processo de ativação no deslocamento
da imagem, ativa tais células, depois as células bipolares e a seguir as
ganglionares.
No olho humano existem dois tipos de
fotorreceptores, o cone que permite a visão em cores e os bastonetes responsáveis
pela visão noturna, reconhecendo o preto e branco.
Segundo Rhein, os cones e bastonetes são
células sensoriais fotossensível sendo responsáveis pela transdução
foto-elétrica. Os mesmos possuem três segmentos que são:
ü
Externo – ocorrem as
reações fotoquímicas;
ü
Terminal simpático – liberação
dos neurotransmissores para as células nervosas da retina;
ü
Interno – nos bastonetes
possui uma pilha de discos com membranas flutuantes pela qual as reações
fotoquímica ocorrem.
Ainda de acordo com
Rhein, os bastonetes são sensíveis a um grande espectro de luz, onde possuem
apenas um tipo de molécula fotossensível, a rodopsina (sensível a luz)
produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à
cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica
opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
Existem três tipos de
cones, que possuem uma quantidade inferior aos bastonetes, por conta dos
variados comprimentos de onda, vermelhos (559nm), verdes (531nm) e os azuis
(419nm). Nós encontramos os cones numa quantidade maior na retina
central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea, já os bastonetes, ausentes
na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, transmitindo
informações diretamente para as células ganglionares. Não tendo um poder de
resolução visual muito bom, os bastonetes são mais sensíveis à luz que os
cones. No caso de pouca luminosidade, a visão depende necessariamente dos
bastonetes, que chamamos de visão noturna ou visão de penumbra.
Referência:
RHEIN, Leandro, et al, Manual prático de ambliopia, São Paulo,
Ed. All Print, Pág. 16;
RHEIN, Leandro, et al, Neurologia da visão – Abordagem Clínica, São
Paulo, Ed. All Print, Pág, 14 e15.
saudevisual.com.br/os-olhos/os-olhos/59-cones-dos-olhos
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