quinta-feira, 28 de maio de 2015

Fotorreceptores

Os Fotorreceptores  são as células receptoras sensoriais da retina que são responsáveis pela visão, captando a luz que chega até a retina, transmitindo para o cérebro um impulso nervoso que corresponde à quantidade de luz, permitindo assim, que a região cerebral identifique as imagens. Nos cones e bastonetes, as ondas de luz passam por um processo de ativação no deslocamento da imagem, ativa tais células, depois as células bipolares e a seguir as ganglionares.
   No olho humano existem dois tipos de fotorreceptores, o cone que permite a visão em cores e os bastonetes responsáveis pela visão noturna, reconhecendo o preto e branco.
   Segundo Rhein, os cones e bastonetes são células sensoriais fotossensível sendo responsáveis pela transdução foto-elétrica. Os mesmos possuem três segmentos que são:
ü  Externo – ocorrem as reações fotoquímicas;
ü  Terminal simpático – liberação dos neurotransmissores para as células nervosas da retina;
ü  Interno – nos bastonetes possui uma pilha de discos com membranas flutuantes pela qual as reações fotoquímica ocorrem.
   Ainda de acordo com Rhein, os bastonetes são sensíveis a um grande espectro de luz, onde possuem apenas um tipo de molécula fotossensível, a rodopsina (sensível a luz) produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
   Existem três tipos de cones, que possuem uma quantidade inferior aos bastonetes, por conta dos variados comprimentos de onda, vermelhos (559nm), verdes (531nm) e os azuis (419nm). Nós encontramos os cones numa quantidade maior na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea, já os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, transmitindo informações diretamente para as células ganglionares. Não tendo um poder de resolução visual muito bom, os bastonetes são mais sensíveis à luz que os cones. No caso de pouca luminosidade, a visão depende necessariamente dos bastonetes, que chamamos de visão noturna ou visão de penumbra.

Referência:
RHEIN, Leandro, et al, Manual prático de ambliopia, São Paulo, Ed. All Print, Pág. 16;
RHEIN, Leandro, et al, Neurologia da visão – Abordagem Clínica, São Paulo, Ed. All Print, Pág, 14 e15.

saudevisual.com.br/os-olhos/os-olhos/59-cones-dos-olhos

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